Depressão

A depressão é um transtorno mental comum na população em geral. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com a doença. Continua a ser a principal causa de incapacidade, e contribui significativamente para a carga global de doenças.

Depressão e fatores alimentares

A depressão tem consequências nos níveis mental, físico e emocional. Vem sendo referida como fator de risco para muitas outras doenças, tais como obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, epilepsia, AVC, doença de Alzheimer, e até mesmo, alguns tipos de câncer.

Várias evidências sugerem que a depressão é uma doença multifatorial. Genética, envelhecimento, comportamento sedentário e muitos outros fatores contribuem para o desenvolvimento da condição em humanos. A depressão também está associada a fatores alimentares. Entre os componentes alimentares que desempenham papéis importantes na depressão, estão: vitamina B12, vitamina D, folato, zinco (Zn) e ferro (Fe).

Zinco e Ferro

Como microelementos essenciais, zinco e ferro estão frequentemente presentes em fontes alimentares semelhantes, e deficiências de ferro e zinco muitas vezes coocorrem. Zinco e ferro são importantes na regulação da função celular e na neuromodulação. Alguns estudos descobriram que o zinco também pode ter uma influência na transmissão neural envolvida na depressão, como nos sistemas serotoninérgico, dopaminérgico e glutamatérgico.

As propriedades antidepressivas do zinco podem ser explicadas pela modulação das funções dos receptores serotoninérgicos e N-metil-D-aspartato (NMDA) e níveis crescentes de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF).

As associações entre consumo dietético de zinco e de ferro com risco de depressão permanecem controversas. Meta-análise publicada em 2017 avaliou essas associações e trouxe como conclusão que a ingestão dietética de zinco e ferro pode estar associada à diminuição do risco de depressão. O estudo indica associações inversas entre zinco dietético e consumo de ferro e risco de depressão. Ou seja, é importante atentar para os níveis de zinco e ferro nesses casos.

Referência

Li, Zongyao et al. “Dietary zinc and iron intake and risk of depression: A meta-analysis.” Psychiatry research vol. 251 (2017): 41-47. doi:10.1016/j.psychres.2017.02.006


Você quer saber mais sobre SUPLEMENTAÇÃO? Leia outros posts sobre o assunto clicando aqui!

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *