Maior órgão do corpo humano, a pele costuma ser alvo de respostas alérgicas e imunológicas. Felizmente, a vitamina D pode ser uma grande aliada no combate às doenças de pele.
Mais do que apenas um manto estético, a pele desempenha papéis cruciais na nossa saúde e bem-estar. Além dos cuidados externos, a nutrição adequada, a hidratação suficiente e um estilo de vida saudável contribuem para a beleza duradoura da pele, refletindo o equilíbrio interno do corpo.
Neste artigo você vai conferir:
- O papel da pele na saúde humana
- Benefícios da vitamina D para a saúde da pele
- Principais doenças de pele
- Substâncias que prejudicam a saúde da pele
- Tratando doenças de pele com vitamina D
- Tratamento da dermatite atópica com vitamina D
O papel da pele na saúde humana
A camada externa da pele, chamada epiderme, é como uma fortaleza que protege o corpo contra ameaças externas. Além disso, a pele desempenha um papel vital na regulação da temperatura corporal.
Através da transpiração, ela libera calor e regula a temperatura interna do corpo. Esse mecanismo é essencial para evitar o superaquecimento e manter nossos órgãos internos funcionando adequadamente.
Outro fator relacionado à pele é a sensação tátil, possível graças aos receptores nervosos. Esses receptores nos permitem sentir texturas, temperaturas e até mesmo o toque de outras pessoas.
Benefícios da vitamina D para a saúde da pele
A vitamina D é uma substância crucial para a saúde geral do corpo, desempenhando um papel particularmente importante na manutenção da saúde da pele. Sua produção ocorre naturalmente através da exposição solar, mas também pode ser obtida por meio de alimentos e suplementos.
Entre os principais benefícios da vitamina D para a saúde da pele estão:
- Estímulo à produção de colágeno
- Propriedades antioxidantes
- Estímulo à renovação celular
- Controle de inflamações
Além disso, estudos recentes sugerem que a vitamina D também é essencial para combater doenças de pele, como a dermatite atópica (DA).
Principais doenças de pele
As doenças de pele afetam milhões de pessoas em todo o mundo, impactando não apenas a saúde física, mas também a qualidade de vida. Além disso, a maioria delas, como dermatite atópica (DA), dermatite de contato (DC), urticária, angioedema, psoríase e doenças bolhosas autoimunes, é crônica, inflamatória e proliferativa, com forte influência de fatores genéticos e ambientais.
Algumas das principais doenças de pele são:
- Acne: é causada pelo aumento da produção de sebo e obstrução dos poros e pode levar à formação de cravos e espinhas;
- Dermatite atópica: também conhecida como eczema, é uma condição inflamatória crônica da pele;
- Psoríase: é uma doença autoimune que resulta em um crescimento acelerado das células da pele, levando à formação de placas escamosas;
- Vitiligo: condição caracterizada pela perda de pigmentação da pele, resultando em manchas brancas;
- Câncer de pele: doença que ocorre por conta do desenvolvimento anormal das células da pele.
Substâncias que prejudicam a saúde da pele
Uma pessoa é exposta a mais de 100 contactantes químicos por dia, cujos alérgenos comuns incluem fragrâncias, conservantes, excipientes, colas e protetores solares.
Além disso, uma variedade de metais, como cobalto, cobre, cromo, ouro, mercúrio, níquel e zinco, está associada à dermatite sistêmica. Nestes casos, o tipo e a duração de exposição e as condições ambientais (suor e oxigênio) são críticas para a mobilização dos íons que induzem reações imunológicas.
O níquel, que pode ser encontrado em alimentos como soja, figo, cacau, lentilha, caju, nozes e framboesa, também pode contribuir para o eczema vesicular das mãos. Por sua vez, o ouro, quando usado em aparelhos odontológicos, pode causar sintomas orais, especialmente nos pacientes que o utilizam há mais de 10 anos.
Além desses metais, camomila, espécies de arnica e echinacea, calêndula, artemísia, óleo de canela, óleo de baunilha e bálsamo do Peru, presentes em preparações fitoterápicas, homeopatia, temperos e cosméticos, também podem causar dermatite de contato sistêmica.
Tratando doenças de pele com vitamina D
Por seu papel essencial na regulação do sistema imunológico e na manutenção da integridade da pele, a vitamina D pode ser uma ótima abordagem para o tratamento de doenças de pele.
Estudos indicam que a vitamina D tópica pode ajudar a reduzir a gravidade dos sintomas da psoríase, aliviando a inflamação e promovendo a regeneração celular. Além disso, a vitamina D ainda exibe propriedades antimicrobianas que podem ser benéficas no tratamento da acne, também contribuindo para a regeneração celular, auxiliando na cicatrização de lesões cutâneas e na redução de manchas.
Tratamento da dermatite atópica com vitamina D
As abordagens recentes para o manejo da dermatite atópica envolvem o desenvolvimento de cremes de barreira cutânea melhorados, intervenções dietéticas precoces e novos imunomoduladores que podem reduzir as respostas inflamatórias da pele.
No entanto, a suplementação oral com vitamina D aumenta a resposta imune inata nos pacientes que apresentam dermatite atópica. Por meio das suas propriedades anti-inflamatórias, a vitamina D pode oferecer alívio, acalmando a pele irritada, reduzindo a coceira e promovendo a cicatrização.
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