A deficiência de vitamina B6 tem sido implicada em várias doenças clinicamente relevantes, incluindo autismo, esquizofrenia, Alzheimer, Parkinson, epilepsia, síndrome de Down, diabetes e câncer.
A forma biologicamente ativa da vitamina B6, o piridoxal 5′-fosfato (PLP), atua como coenzima em muitas atividades enzimáticas distintas, principalmente no metabolismo de aminoácidos, carboidratos e lipídios, e desempenha papéis-chave na síntese e/ou no catabolismo de certos neurotransmissores.
Além disso, o PLP funciona como molécula antioxidante, extinguindo espécies reativas de oxigênio (ROS) e contrariando a formação de produtos avançados de glicação (AGEs), compostos genotóxicos associados à senescência e diabetes.

Impacto da deficiência de vitamina B6
Estudo publicado em 2018 focou no papel da vitamina B6 no diabetes e no câncer, revelando a existência de uma conexão entre vitamina B6, dano de DNA e diabetes.
A deficiência de PLP pode impactar o diabetes de diferentes maneiras. Por exemplo, atuando no caminho que converte o triptofano e interferindo na atividade biológica da insulina, causando resistência, uma marca registrada do diabetes tipo 2.
Além disso, também foi proposto que o PLP pode impactar na resistência à insulina controlando a expressão de genes envolvidos na adipogênese. Outra hipótese é que a deficiência de PLP pode causar resistência à insulina através de um aumento da homocisteína, devido ao comprometimento de enzimas que requerem PLP.
Câncer e diabetes estão correlacionados, pois compartilham alguns fatores de risco. Todas as evidências sugerem a importância de manter sob controle rigoroso os níveis de PLP em pacientes diabéticos para evitar a chance de aumentar os danos no DNA. Tais danos poderiam, por sua vez, contribuir para a iniciação e progressão do câncer.
Sugere-se que a deficiência de PLP acompanhada de hiperglicemia pode levar a danos no DNA e pode contribuir para a cancrogênese. Ou seja, a ingestão insuficiente de vitamina B6 está associada ao aumento do risco de câncer, e evidências crescentes indicam que pacientes com diabetes têm maior risco de desenvolver vários tipos de câncer.
Referência
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