Suplementação Nutricional

O planejamento da suplementação dos pacientes nos princípios da Nutrição Funcional obedece uma lógica em quatro níveis. Essa sequência possibilita a composição de uma suplementação nutricional verdadeiramente individualizada, potencializando os resultados positivos, eliminando riscos, controlando custos e abrindo espaço para correções e aperfeiçoamentos no decorrer do tratamento. 

A decisão clínica sobre a suplementação nutricional adequada para cada paciente está fundamentada em quatro níveis: alimentação, manifestações clínicas, manifestações bioquímicas e necessidades genéticas. 

Níveis da decisão clínica

Alimentação

Antes de pensar na suplementação, o profissional precisa entender se o paciente está comendo de maneira adequada. O paciente está ingerindo os nutrientes necessários em sua alimentação? Está criando a oportunidade para o organismo absorver os nutrientes a partir dos alimentos?

A análise da dieta habitual vai indicar quais os nutrientes deveriam ser encontrados no corpo do indivíduo. Algumas deficiências podem ser explicadas pela simples ausência de determinado nutriente na alimentação cotidiana do paciente. 

Manifestações clínicas

Neste nível, são observados e avaliados os possíveis sinais, sintomas e patologias relatados pelo paciente que possam indicar deficiências nutricionais. É importante também considerar patologias que criem a necessidade de uma dose aumentada de determinado nutriente. A suplementação de coenzima Q10 para pacientes com diabetes é um bom exemplo. 

Manifestações bioquímicas

Em seguida, o profissional deve avaliar a existência de algum marcador nos exames do paciente que indiquem deficiências. Exames de urina, sangue ou saliva podem fornecer essas informações preciosas para a tomada de decisão clínica. 

Necessidades genéticas

Finalmente, é preciso considerar a possibilidade de que o paciente tenha geneticamente a necessidade aumentada de determinado nutriente. 

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As informações coletadas nesses quatro níveis de análise vão embasar a decisão clínica sobre a suplementação nutricional do paciente. Uma vez que as deficiências e suas causas são conhecidas, a construção da suplementação individualizada passa para a etapa de prescrição. 

Na composição da suplementação nutricional individualizada, para cada vitamina, mineral, composto bioativo ou aminoácido, o profissional precisa avaliar as formas químicas e farmacêuticas existentes, as doses usuais, as possíveis interações com fármacos ou nutrientes, a biodisponibilidade, as aplicações clínicas e a inserção nas relações que compõem a matriz da Nutrição Funcional. 

A suplementação individualizada é pensada para atuar nas causas que estão na origem dos processos. O objetivo não é apenas a solução dos sintomas, mas o tratamento da raiz dos problemas. O profissional que consegue pensar nos diversos níveis e atuar com uma abordagem sistêmica consegue ser mais assertivo. Essa é a explicação para os excelentes resultados e a justificativa para o investimento na elaboração de uma prescrição única e individual para cada paciente. 


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