O uso de agrotóxicos vem aumentando de modo desenfreado nas últimas décadas em todo o mundo. No Brasil, estima-se que 70% dos alimentos consumidos in natura estejam contaminados com agrotóxicos. O glifosato, um dos herbicidas mais utilizados, pode provocar severos impactos na fertilidade humana.

Glifosato
A revolução da engenharia genética aplicada à agricultura possibilitou que as áreas destinadas a cultivos geneticamente modificados tolerantes a herbicidas se estendessem dramaticamente ao redor do mundo nas últimas duas décadas. Hoje, esse tipo de lavoura representa quase 90% das terras agricultáveis. A maioria destas áreas está coberta por culturas tolerantes ao glifosato.
Evidências crescentes de estudos in vitro e in vivo têm indicado que o glifosato e suas formulações comerciais podem perturbar a função endócrina normal, com efeitos sobre o desenvolvimento reprodutivo e consequências prejudiciais para a reprodução. É importante ressaltar que alguns resultados indicam que o glifosato parece causar efeitos multigeracionais, ou seja, que podem ser transmitidos para futuras gerações.
Impactos na fertilidade humana
A exposição a produtos químicos com propriedades desreguladoras endócrinas representa fator de risco potencial associado a alterações da saúde reprodutiva. Por isso, os estudos vem buscando associação entre exposição ambiental e ocupacional a agrotóxicos e infertilidade masculina e feminina e desfechos adversos na gravidez.
Quanto ao glifosato e outros herbicidas à base de glifosato, embora sejam os agrotóxicos mais utilizados em todo o mundo, até o momento ainda são escassos os estudos em humanos abordando os seus efeitos na saúde reprodutiva.
No entanto, há relatos na literatura de que a exposição pré-concepcional ao glifosato pode estar associada a um risco elevado de abortos tardios. Níveis mais altos de glifosato na urina foram correlacionados com encurtamento da duração da gestação.
Além disso, foi descoberto que o glifosato é capaz de atravessar a placenta. Níveis de glifosato foram detectados não apenas no soro de gestantes no parto, mas também em amostras de cordão umbilical. Isso demonstra que o herbicida glifosato pode afetar diretamente mãe e filho durante a gravidez.
Referência
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