O sono é um componente essencial para a boa saúde humana de um modo geral. A quantidade e a qualidade necessárias ou adequadas de sono mantêm a saúde do cérebro, do coração e do sistema imunológico, além de auxiliar na consolidação da memória e na restauração da função cerebral. A melatonina está relacionada com a regulação do sono e funciona como poderosa aliada no controle do ritmo circadiano.

A melatonina e o sono
O sono é rigidamente regulado por hormônios. A melatonina auxilia no controle do sono e dos ritmos circadianos. Atua também na regulação imunológica e na modulação dos hormônios pituitários e adrenais.
Para promover o sono, as concentrações de melatonina aumentam à medida que a luz desaparece, atingem o pico durante a escuridão e diminuem quando se retoma a exposição à luz para permitir a vigília. Embora endógena na maioria, alguns indivíduos podem ser deficientes ou não ter a capacidade de liberar melatonina.
A interrupção do sono e as mudanças repentinas nos ciclos do sono fazem com que a liberação de melatonina fique fora de controle. Essa desregulação está associada à perda de concentração e doença cognitiva, suscetibilidade a doenças cardiovasculares e metabólicas e um enfraquecimento do sistema imune.
Aliada do ritmo circadiano
Sabe-se que desregulações no ritmo circadiano estão associadas à ocorrência e à piora de doenças. Os estudos científicos têm se dedicado cada vez mais a desvendar essa relação.
A ocorrência de disfunções na produção ou na liberação de melatonina tem sido associada a diversos estados patológicos, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson.
Uma redução da melatonina também tem sido implicada em distúrbios dermatológicos, psiquiátricos, cardiovasculares e geniturinários, incluindo dermatite atópica, depressão, infarto do miocárdio, vasculites, disfunção erétil e vários tipos de câncer.
Os distúrbios metabólicos, como diabetes gestacional e obesidade, e distúrbios neurológicos também têm sido correlacionados com alterações no ritmo circadiano.
Existem diversos problemas que podem acarretar em distúrbios do sono ou do ritmo circadiano. Exposição excessiva a luzes e telas, qualquer patologia ou mutação que interfira na secreção ou estimulação para secreção da melatonina, por exemplo, podem levar a esses distúrbios.
Os sintomas desses distúrbios incluem insônia, sonolência diurna excessiva, dificuldade em acordar de manhã, perda de sono, depressão, baixo desempenho no trabalho ou na escola e incapacidade de cumprir obrigações sociais.
Suplementação de melatonina
Para aqueles que apresentam dificuldade em adormecer ou permanecer dormindo, a suplementação oral de melatonina pode ser considerada como alternativa. Seu uso é considerado seguro, e a melatonina pode ser absorvida de forma relativamente rápida. A terapia com luz artificial também pode ser utilizada e apresenta resultados promissores.
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