Suplementos benefícios

A Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos EUA recentemente publicou no The Journal of The American Medical Association (JAMA) uma diretriz sobre a falta de evidências de benefícios da suplementação para o prolongamento da vida em adultos saudáveis. A revista Isto É Dinheiro repercutiu a publicação com chamada tendenciosa e sensacionalista.

Vamos evitar polêmicas desnecessárias e analisar os pontos do texto que realmente merecem atenção.

A conclusão da força-tarefa diz o seguinte: “se você é uma pessoa adulta saudável e não grávida, há ‘evidências insuficientes’ de quaisquer benefícios para prolongar a vida tomando vitamina E, vitamina D, cálcio, vitamina A, betacaroteno, vitamina B3, vitamina B6, vitamina C e selênio”.

A matéria não explica e eu fico me perguntando: O que eles consideram ser uma pessoa saudável? A simples ausência de doença manifesta não significa a presença de saúde plena. Ser saudável é muito mais do que não estar doente. O aumento da longevidade com qualidade de vida passa por não desenvolver doenças, mas vai muito além disso. É preciso construir saúde.

A indicação de suplementação não pode estar baseada em rotulações genéricas como “estar saudável” ou “estar doente”. A decisão de suplementar deve ser tomada em contexto de tratamento com profissional da saúde habilitado, em respeito às determinações genéticas de cada paciente, seu estilo de vida, hábitos alimentares e resultados em exames.

A suplementação que não funciona

Vejam como a armadilha se revela logo adiante no texto: “de acordo com pesquisas, as pessoas tomam vitaminas para se manterem saudáveis, sentirem-se mais enérgicas ou ganharem paz de espírito. Essas crenças que desafiam as evidências são reforçadas por campanhas de marketing inteligentes”. A suplementação que a força-tarefa diz que não funciona está sendo feita de maneira errada e irresponsável. Por isso não funciona!

Ao final da matéria, aparece a conclusão óbvia: “existem algumas populações que precisam de certas vitaminas”. Na sequência apresentam alguns exemplos, como mulheres grávidas ou em pós-menopausa, idosos, pacientes de diversas doenças e pessoas com acesso limitado a escolhas alimentares saudáveis. Ou seja, são muitos os casos em que a suplementação pode ser benéfica e até fundamental. Mas a análise precisa ser feita individualmente, com ajuste de prescrição e acompanhamento profissional.

Quem compra suplementos sem orientação pode estar gastando dinheiro à toa e colocando a saúde em risco. Neste ponto, a força-tarefa não está errada. Para essas pessoas, indico um investimento inteligente e com retorno garantido: procure um profissional serhumanologista para um tratamento individualizado, baseado em evidências e monitorado com cuidado.

Aos profissionais da área da saúde, reforço a orientação de que busquem sempre mais conhecimento e desenvolvam uma prática clínica de bases funcionais. O tratamento caso a caso e a atualização constante são fatores chave não apenas para uma suplementação bem feita, mas para uma atuação responsável e transformadora na vida de seus pacientes.

Professor Gabriel de Carvalho – Cofundador da Faculdade de Saúde Avançada


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